Se, ao sairmos com o nosso carro a cada manhã, deixássemos de ver nos outros motoristas um inimigo a ser abatido e nos perguntássemos para que mesmo estamos correndo tanto...
... se, ao ouvirmos o drama de um amigo ou parente desempregado, abríssemos a nossa agenda para, de alguma forma, tentar ajudá-lo na busca de um trabalho, em lugar de apenas nos juntarmos a ele nas queixas contra o governo, o mundo e o destino...
... se a gente fosse capaz de prestar mais atenção e dar valor ao sorriso inocente de uma neta, ao invés de perder tanto tempo lendo jornais e abrindo a internet...
... se os meus amigos do governo deixassem de se preocupar tanto em criticar a imprensa e os meus colegas de imprensa deixassem de se comportar como se fossem os eleitos de um contrapoder...
... se as pessoas se preocupassem menos em ganhar prestígio, dinheiro e poder, e mais em cuidar bem de seus amores e amizades, a começar por elas próprias...
... se formos capazes de tratar nossos subordinados como se fossem nossos superiores e vice-versa...
... se um dia nos dermos conta de que fazer cara feia não resolve nada e falar mais alto do que os outros para mostrar que estamos com a razão é apenas ridículo...
... se deixarmos de ver um gesto de solidariedade como coisa de trouxa e formos capazes de achar até bom se alguém nos chamar de bobos, e não de safados...
... se nós repórteres e colunistas nos preocuparmos menos com as futricas da política dos gabinetes oficiais e dos castelos das celebridades, e sairmos mais às ruas para ver o que está acontecendo na vida real das pessoas comuns que habitam as nossas cidades e o nosso país...
... se falar bom dia, dizer obrigado e pedir por favor não for mais considerado perda de tempo de gente muito antiga...
... se nos der mais prazer elogiar do que criticar o trabalho dos outros...
... se os administradores das nossas cidades tiverem por elas a mesma paixão e zelo daqueles que fizeram de Rio Branco, no Acre, um dos melhores lugares do país, onde dá prazer de se andar pelas ruas, flanando sem medo ...
... se nós que vivemos de contar histórias descobrirmos que a arte de ver e ouvir antecede a de falar e escrever...
... se os eleitos para fazer oposição dedicassem um pouco do seu tempo a pensar em soluções e projetos viáveis para o país em vez de se preocuparem apenas em detonar o governo de plantão...
... se os Jim Jones da imprensa brasileira deixassem de se comunicar com o mundo sem sair das suas salas com ar condicionado e por apenas alguns dias viajassem pelo país ao invés de embarcar em mais um vôo internacional...
... se os ex em geral fossem cuidar de suas vidas ao invés de ficar azucrinando a vida de quem partiu ou ficou em seu lugar...
... se todo mundo se preocupasse menos com o que os outros pensam e fazem ou deixam de fazer, e dedicasse todo seu tempo e esforço a cuidar do próprio rabo...
... quem sabe, talvez, a gente pudesse mesmo fazer aos leitores deste NoMínimo os melhores votos para 2007 com um único desejo: divirtam-se!
Parece óbvio, mas tem gente por aí que se diz bem resolvida e ignora boa parte.
texto do ricardo kotscho do nomínimo
terça-feira, dezembro 26, 2006
sexta-feira, dezembro 22, 2006
Orgasmo pela paz mundial
É hoje, hein. Todo mundo procurando a mais deliciosa companhia e correndo descaradamente pras suas tocas. Já!
Recapitulando:
Dois ativistas americanos sugerem que HOJE, 22 de dezembro, o maior número possível de pessoas no mundo se concentre em pensamentos ligados à PAZ, durante e logo após um belo orgasmo.
Maiores detalhes e argumentos para comprovar a experiência aqui.
Mas como eu já disse antes, por uma boa causa ou por uma boa desculpa... não é nenhum sacrifício, é?
Enjoy!
Recapitulando:
Dois ativistas americanos sugerem que HOJE, 22 de dezembro, o maior número possível de pessoas no mundo se concentre em pensamentos ligados à PAZ, durante e logo após um belo orgasmo.
Maiores detalhes e argumentos para comprovar a experiência aqui.
Mas como eu já disse antes, por uma boa causa ou por uma boa desculpa... não é nenhum sacrifício, é?
Enjoy!
quinta-feira, dezembro 21, 2006
segunda-feira, dezembro 18, 2006
essa é de arrepiar
O taxista que não trabalha no Natal
No boteco de sempre, o taxista pediu um último trago. Já havia largado o serviço e não trabalharia na amanhã seguinte mesmo. Na noite de Natal, seu táxi não trabalhava mais.
Quando o bodegueiro depositou a saideira à sua frente, ele pegou o pequeno copo com cuidado, destinou algumas gotas ao assoalho e tomou o resto de um só gole. Então, a pedido do dono do bar, contou mais uma vez a história daquela corrida.
Foi em uma noite de Natal. Os fogos já haviam cessado, os champanhas, estourados. Passava da meia-noite quando o casal de jovens, bem na curva da Avenida Cavalhada, na Capital, fez sinal para o taxista.
O rapaz, após um longo beijo na moça, abriu a porta para que ela entrasse. Depois, pediu ao taxista que levasse sua namorada para casa com cuidado. Pediu que, por favor, ele não corresse.
Chegando ao endereço indicado, a jovem pediu mil desculpas ao taxista. Disse que não tinha dinheiro no momento, mas que ele poderia voltar ali no dia seguinte, pois sua mãe pagaria a corrida com uma boa gorjeta. Irritado, o taxista acabou concordando.
Quando voltou para cobrar a corrida, o taxista foi atendido por uma senhora. A mulher já estava acostumada com aquilo. Todo Natal era a mesma coisa. Ela levou o taxista até a sala e perguntou se a moça que ele trouxera na noite anterior era a que estava na foto da parede. Ante a confirmação do taxista, ela lhe pagou a corrida e explicou.
Aquela era sua filha. Em uma noite de Natal, há muitos anos, a garota e o seu namorado haviam morrido em um acidente, na curva da Avenida Cavalhada, devido à imprudência do rapaz, que dirigia em alta velocidade.
O taxista nunca mais trabalhou na noite de Natal.
Por MAURO CASTRO
lá do taxitramas
No boteco de sempre, o taxista pediu um último trago. Já havia largado o serviço e não trabalharia na amanhã seguinte mesmo. Na noite de Natal, seu táxi não trabalhava mais.
Quando o bodegueiro depositou a saideira à sua frente, ele pegou o pequeno copo com cuidado, destinou algumas gotas ao assoalho e tomou o resto de um só gole. Então, a pedido do dono do bar, contou mais uma vez a história daquela corrida.
Foi em uma noite de Natal. Os fogos já haviam cessado, os champanhas, estourados. Passava da meia-noite quando o casal de jovens, bem na curva da Avenida Cavalhada, na Capital, fez sinal para o taxista.
O rapaz, após um longo beijo na moça, abriu a porta para que ela entrasse. Depois, pediu ao taxista que levasse sua namorada para casa com cuidado. Pediu que, por favor, ele não corresse.
Chegando ao endereço indicado, a jovem pediu mil desculpas ao taxista. Disse que não tinha dinheiro no momento, mas que ele poderia voltar ali no dia seguinte, pois sua mãe pagaria a corrida com uma boa gorjeta. Irritado, o taxista acabou concordando.
Quando voltou para cobrar a corrida, o taxista foi atendido por uma senhora. A mulher já estava acostumada com aquilo. Todo Natal era a mesma coisa. Ela levou o taxista até a sala e perguntou se a moça que ele trouxera na noite anterior era a que estava na foto da parede. Ante a confirmação do taxista, ela lhe pagou a corrida e explicou.
Aquela era sua filha. Em uma noite de Natal, há muitos anos, a garota e o seu namorado haviam morrido em um acidente, na curva da Avenida Cavalhada, devido à imprudência do rapaz, que dirigia em alta velocidade.
O taxista nunca mais trabalhou na noite de Natal.
Por MAURO CASTRO
lá do taxitramas
sexta-feira, dezembro 15, 2006
E o velhinho finalmente caducou
Gostos musicais inclusos, sempre achei o Hermeto Pascoal um sujeito bacana. Acima da média. Uma espécie divertida de Papai-Noel. Mas faz algum tempo que ando achando que o velhinho finalmente caducou.
Há pouco mais de um ano, estive num show dele no Sesc e estranhei a presença desafinada de uma moça* (que cantava e tocava violão). A coisa destoava. Meses mais tarde, num show em frente à Fnac lá estava a sujeitinha. Destoando. Bom, lá pelo meio do show, o velhinho revela que aquela moça, "além de grande intérprete e violonista", era sua namoradinha. Pois é, aí ficou tudo explicado. Nada contra, afinal, somos todos suscetíveis a paixões e elas justificam coisas bem mais estranhas que colocar uma vocalista numa banda (?) experimental (??). Mas, pô, Seu Hermeto, podia ter avisado a platéia antes, né?
Deixei para lá. Afinal, a moça era mesmo bonita.
Só voltei a pensar no Hermeto esta semana quando trombei com uma crítica para lá de ácida dele ao Tom Zé. Não sei se foi por gostar do Tom Zé ou se foi pela estupidez da agressão, mas aquilo me chateou. O Tom Zé é do bem. Sacanagem esculhambar com o sujeito desse jeito. Daí, li a entrevista toda e me chateei ainda mais. O velhinho insistiu em mediocridades gastas como "O país mais Universal do planeta é o Brasil" e coisas assim.
Olha, eu não sei quanto a vocês, mas se eu encontrar com ele, não pago mais a cachaça não.
* O nome da moça é, na verdade, Aline Morena, que na verdade é Aline Paula Nilson, de 26 aninhos, ex-cantora do Coral Juvenil de Erechim.
Por Anônimo
Há pouco mais de um ano, estive num show dele no Sesc e estranhei a presença desafinada de uma moça* (que cantava e tocava violão). A coisa destoava. Meses mais tarde, num show em frente à Fnac lá estava a sujeitinha. Destoando. Bom, lá pelo meio do show, o velhinho revela que aquela moça, "além de grande intérprete e violonista", era sua namoradinha. Pois é, aí ficou tudo explicado. Nada contra, afinal, somos todos suscetíveis a paixões e elas justificam coisas bem mais estranhas que colocar uma vocalista numa banda (?) experimental (??). Mas, pô, Seu Hermeto, podia ter avisado a platéia antes, né?
Deixei para lá. Afinal, a moça era mesmo bonita.
Só voltei a pensar no Hermeto esta semana quando trombei com uma crítica para lá de ácida dele ao Tom Zé. Não sei se foi por gostar do Tom Zé ou se foi pela estupidez da agressão, mas aquilo me chateou. O Tom Zé é do bem. Sacanagem esculhambar com o sujeito desse jeito. Daí, li a entrevista toda e me chateei ainda mais. O velhinho insistiu em mediocridades gastas como "O país mais Universal do planeta é o Brasil" e coisas assim.
Olha, eu não sei quanto a vocês, mas se eu encontrar com ele, não pago mais a cachaça não.
* O nome da moça é, na verdade, Aline Morena, que na verdade é Aline Paula Nilson, de 26 aninhos, ex-cantora do Coral Juvenil de Erechim.
Por Anônimo
terça-feira, dezembro 12, 2006
domingo, dezembro 10, 2006
quarta-feira, dezembro 06, 2006
Estatísticas
Está provado: 72% das pessoas acreditam em estatísticas. E este índice sobe para 87,3% se a porcentagem for um número quebrado. Esta credibilidade, aliás, faz com que o nível de estatísticas puramente inventadas suba para alarmantes 14%.
Lembro de uma manchete de jornal que dizia, de canto a canto: “casados morrem mais”. Confesso que fiquei surpreso — não por ser casado e ainda estar vivo — mas porque não imaginava que uma pessoa pudesse morrer mais que outra. Talvez os casados morram duas vezes: uma no altar, outra em qualquer parte. Não importa. O que importa é que, por ser um dado estatístico, eu acreditei.
E continuo acreditando em tudo o que nem precisa ser verdade. Basta que um deus de má índole se dê ao trabalho de inventar os números. Por exemplo:
78% dos mecânicos fazem uma careta antes de dizer qual o problema.
68% das pessoas que falam durante o filme sentam-se ao lado dos 32% que detestam que se fale durante um filme.
90% dos carros à sua frente não notam que o farol abriu.
Apenas 0,3% dos carros atrás de você não buzinam avisando que o farol abriu.
67% das vezes que o elevador fecha a porta, você lembra que esqueceu alguma coisa em casa.
2% das vezes, ainda dá tempo de segurar a porta.
100% das vezes em que deu tempo, você na verdade não tinha esquecido nada.
98,6% dos advogados usam 3 palavras quando poderiam usar 1.
92% das pessoas que comem ostra não mastigam, engolem. Mesmo assim, capricham no tempero do limão. Logo, 92% das pessoas que comem ostra não gostam de ostra.
0,2% das pessoas que dizem “eu não disse?” disseram.
3% dos seus amigos que sabem destravar o PC estão em casa.
77% dos garçons que perguntam o ponto da carne o fazem apenas para trazer o ponto errado com 100% de certeza.
87% das frases “eu carrego sozinho” antecedem um acidente.
2% daqueles que mandam um e-mail dizendo apenas “ok!” merecem respeito (meu chefe está entre os 2%).
5,02% dos brasileiros que ensinam onde fica uma rua de fato sabem onde fica aquela rua.
Se você acredita em tudo isso, bem-vindo ao clube. Porque os números, meus amigos, não mentem jamais. Principalmente quando é para dar má notícia.
Por André Laurentino
Publicado no Guia em O Estado de S. Paulo
Lembro de uma manchete de jornal que dizia, de canto a canto: “casados morrem mais”. Confesso que fiquei surpreso — não por ser casado e ainda estar vivo — mas porque não imaginava que uma pessoa pudesse morrer mais que outra. Talvez os casados morram duas vezes: uma no altar, outra em qualquer parte. Não importa. O que importa é que, por ser um dado estatístico, eu acreditei.
E continuo acreditando em tudo o que nem precisa ser verdade. Basta que um deus de má índole se dê ao trabalho de inventar os números. Por exemplo:
78% dos mecânicos fazem uma careta antes de dizer qual o problema.
68% das pessoas que falam durante o filme sentam-se ao lado dos 32% que detestam que se fale durante um filme.
90% dos carros à sua frente não notam que o farol abriu.
Apenas 0,3% dos carros atrás de você não buzinam avisando que o farol abriu.
67% das vezes que o elevador fecha a porta, você lembra que esqueceu alguma coisa em casa.
2% das vezes, ainda dá tempo de segurar a porta.
100% das vezes em que deu tempo, você na verdade não tinha esquecido nada.
98,6% dos advogados usam 3 palavras quando poderiam usar 1.
92% das pessoas que comem ostra não mastigam, engolem. Mesmo assim, capricham no tempero do limão. Logo, 92% das pessoas que comem ostra não gostam de ostra.
0,2% das pessoas que dizem “eu não disse?” disseram.
3% dos seus amigos que sabem destravar o PC estão em casa.
77% dos garçons que perguntam o ponto da carne o fazem apenas para trazer o ponto errado com 100% de certeza.
87% das frases “eu carrego sozinho” antecedem um acidente.
2% daqueles que mandam um e-mail dizendo apenas “ok!” merecem respeito (meu chefe está entre os 2%).
5,02% dos brasileiros que ensinam onde fica uma rua de fato sabem onde fica aquela rua.
Se você acredita em tudo isso, bem-vindo ao clube. Porque os números, meus amigos, não mentem jamais. Principalmente quando é para dar má notícia.
Por André Laurentino
Publicado no Guia em O Estado de S. Paulo
segunda-feira, dezembro 04, 2006
Freud explica
Enquanto conduzia minha passageira em direção ao Jardim Leopoldina, discutíamos sobre infidelidade. Ela sustentava que a traição feminina é mais grave, pois a mulher tem dificuldade de separar sexo e paixão. Já o homem teria mais facilidade em trair a esposa sem se envolver com a amante. Interessante.
Era uma passageira cheia de teorias. Lá pelas tantas, ela me saiu com outra pérola. Disse que é capaz de medir o desempenho sexual de um homem apenas olhando para seu automóvel: quanto maior e mais potente o carro, menor a performance do dono do veículo.
Apesar de jovem, falava com tanta propriedade sobre o assunto que eu pensei tratar-se de alguma estudante de Psicologia ou algo assim. Isso até chegarmos ao Jardim Leopoldina. Lá, apanhamos uma colega dela.
A outra moça que embarcou não tinha a mesma classe da primeira. As roupas justas, a marca do biquíni no quadril e o linguajar chulo deixavam claro se tratar de uma prostituta.
O destino, agora, era um motel de luxo. Como era a primeira vez que atenderiam esse cliente, foram combinando os detalhes do programa. Os mínimos detalhes, diga-se de passagem. A temperatura no táxi subiu bastante.
No motel, fiquei em frente ao quarto esperando que uma delas buscasse o dinheiro do táxi. A caminhonete do cliente das moças era tão grande que mal cabia na garagem. Cabina dupla, turbo, tração 4x4, pneus enormes, mais parecia um caminhão. Pelo visto, elas teriam trabalho com aquele cara.
Recebi a corrida e parti feliz da vida a bordo do meu minúsculo Fiat Uno Mille.
Por MAURO CASTRO
Lá do Taxitramas, de Mauro Castro
Era uma passageira cheia de teorias. Lá pelas tantas, ela me saiu com outra pérola. Disse que é capaz de medir o desempenho sexual de um homem apenas olhando para seu automóvel: quanto maior e mais potente o carro, menor a performance do dono do veículo.
Apesar de jovem, falava com tanta propriedade sobre o assunto que eu pensei tratar-se de alguma estudante de Psicologia ou algo assim. Isso até chegarmos ao Jardim Leopoldina. Lá, apanhamos uma colega dela.
A outra moça que embarcou não tinha a mesma classe da primeira. As roupas justas, a marca do biquíni no quadril e o linguajar chulo deixavam claro se tratar de uma prostituta.
O destino, agora, era um motel de luxo. Como era a primeira vez que atenderiam esse cliente, foram combinando os detalhes do programa. Os mínimos detalhes, diga-se de passagem. A temperatura no táxi subiu bastante.
No motel, fiquei em frente ao quarto esperando que uma delas buscasse o dinheiro do táxi. A caminhonete do cliente das moças era tão grande que mal cabia na garagem. Cabina dupla, turbo, tração 4x4, pneus enormes, mais parecia um caminhão. Pelo visto, elas teriam trabalho com aquele cara.
Recebi a corrida e parti feliz da vida a bordo do meu minúsculo Fiat Uno Mille.
Por MAURO CASTRO
Lá do Taxitramas, de Mauro Castro
domingo, dezembro 03, 2006
sábado, dezembro 02, 2006
medicina moderna
sexta-feira, dezembro 01, 2006
port. 7
Esse aí é um convite que a gente bolou na agência, pro camarote da Motorola no show do New Order. A idéia era criar um lp da banda com a capa a la Peter Saville. Esse negocinho coloridinho aí no meio é um chip GSM de celular. Makes sense, hã?
O trabalho, que era uma concorrência, outra agência teve a felicidade de fazer, mas a capinha ficou bacana e vai pro mural.
T.
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