sexta-feira, outubro 27, 2006

sorria!

Esse papo de comprar uma câmera digital já tava na roda faz tempo...

Adoro fotografia, mas a Pentax antiga, guerreira, do meu pai exigia mais tempo, dinheiro e dedicação do que meu empenho poderia proporcionar. Eu levava pra uma ou outra viagem, mas por aqui não usava nunca. Só de pensar em todo o processo analógico da coisa... Enfim, a máquina é ótima, faz fotos incríveis, mas é como se eu tivesse escrevendo agora numa olivetti de alta precisão.

A Lu também sentia falta de registrar alguns momentos...

Corremos lá no stand-center, conversamos com muitos coreanos e coreanas simpáticos e fechamos negócio na dsc-h2 da Sony. A idéia era sair com a h5 - que eu já tinha pesquisado na net -, mas decidimos economizar 250 pilas e abrir mão de uma telinha maior e um milhão de pixels por foto... afinal, o que vale de verdade nesse assunto é a lente, certo?

A maquininha é uma belezura. Design lindo, empunhadura perfeita, compacta pros padrões... mas confesso que pegar uma na mão é um pouco frustrante. O corpo é mais leve do que parece e o "prástico" toma conta do negócio e aí você começa achar que é só cenário, que lá dentro mora uma alma de petróleo... Êta! Quero metal pesado!

Mas a impressão fica até você fazer os primeiros testes com a danada. E descobre que essa tal de tecnologia é boa mesmo, que o plástico é o material do futuro e que, na verdade, a gente só não é de plástico pq na época ainda não existia... Viva o plástico! Êta!

A primeira coisa foi pegar o manual e descobrir como é que se domina a parada manualmente. Eu gosto de ter controle da abertura, velocidade e ISO, pra conseguir os efeitos desejados. Automático pode não ser uma boa... às vezes. Fui descobrindo que tinha controle de tudo e que eu não iria dormir a noite... sabe a criança no natal?

Olha aí:



De cima pra baixo:

1. garrafa de pisco, que o japa trouxe do Chile. No fundo, MULUS/ASPEN/OLIVE pra ansiedade. Longa exposição - uns 7 segundos - com a lente bem encostada na garrafa - uns 3 cm. A única luz era da luminária, e tava rebatida na parede.

2. lu transparente
a exposição durou uns 10 segundos e o flash bateu logo no início. A Lu levantou durante, por isso o efeito fantasmagórico.

3. parque do ibirapuera
o porta incenso tava a uns 4 cm da lente. Primeiro, foco aqui na frente, depois, lá no fundo, no telefone sem vergonha.

No Paintbrush, a imagem fica nítida a 100%, sem falhas de registro e com os canais limpinhos. Impressionante!

Vou fazer uns testes com o zoom (até 12X óptico) durante o dia. Depois blogo aqui.

Tô muito satisfeito com a brincadeira e tenho certeza de que vai enriquecer muito o blog. Só tô meio assim por causa do plástico... o "prástico" é foda... Pô, bando de japinha safado, coloca ferro aí!

t.

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