Se, ao sairmos com o nosso carro a cada manhã, deixássemos de ver nos outros motoristas um inimigo a ser abatido e nos perguntássemos para que mesmo estamos correndo tanto...
... se, ao ouvirmos o drama de um amigo ou parente desempregado, abríssemos a nossa agenda para, de alguma forma, tentar ajudá-lo na busca de um trabalho, em lugar de apenas nos juntarmos a ele nas queixas contra o governo, o mundo e o destino...
... se a gente fosse capaz de prestar mais atenção e dar valor ao sorriso inocente de uma neta, ao invés de perder tanto tempo lendo jornais e abrindo a internet...
... se os meus amigos do governo deixassem de se preocupar tanto em criticar a imprensa e os meus colegas de imprensa deixassem de se comportar como se fossem os eleitos de um contrapoder...
... se as pessoas se preocupassem menos em ganhar prestígio, dinheiro e poder, e mais em cuidar bem de seus amores e amizades, a começar por elas próprias...
... se formos capazes de tratar nossos subordinados como se fossem nossos superiores e vice-versa...
... se um dia nos dermos conta de que fazer cara feia não resolve nada e falar mais alto do que os outros para mostrar que estamos com a razão é apenas ridículo...
... se deixarmos de ver um gesto de solidariedade como coisa de trouxa e formos capazes de achar até bom se alguém nos chamar de bobos, e não de safados...
... se nós repórteres e colunistas nos preocuparmos menos com as futricas da política dos gabinetes oficiais e dos castelos das celebridades, e sairmos mais às ruas para ver o que está acontecendo na vida real das pessoas comuns que habitam as nossas cidades e o nosso país...
... se falar bom dia, dizer obrigado e pedir por favor não for mais considerado perda de tempo de gente muito antiga...
... se nos der mais prazer elogiar do que criticar o trabalho dos outros...
... se os administradores das nossas cidades tiverem por elas a mesma paixão e zelo daqueles que fizeram de Rio Branco, no Acre, um dos melhores lugares do país, onde dá prazer de se andar pelas ruas, flanando sem medo ...
... se nós que vivemos de contar histórias descobrirmos que a arte de ver e ouvir antecede a de falar e escrever...
... se os eleitos para fazer oposição dedicassem um pouco do seu tempo a pensar em soluções e projetos viáveis para o país em vez de se preocuparem apenas em detonar o governo de plantão...
... se os Jim Jones da imprensa brasileira deixassem de se comunicar com o mundo sem sair das suas salas com ar condicionado e por apenas alguns dias viajassem pelo país ao invés de embarcar em mais um vôo internacional...
... se os ex em geral fossem cuidar de suas vidas ao invés de ficar azucrinando a vida de quem partiu ou ficou em seu lugar...
... se todo mundo se preocupasse menos com o que os outros pensam e fazem ou deixam de fazer, e dedicasse todo seu tempo e esforço a cuidar do próprio rabo...
... quem sabe, talvez, a gente pudesse mesmo fazer aos leitores deste NoMínimo os melhores votos para 2007 com um único desejo: divirtam-se!
Parece óbvio, mas tem gente por aí que se diz bem resolvida e ignora boa parte.
texto do ricardo kotscho do nomínimo
terça-feira, dezembro 26, 2006
sexta-feira, dezembro 22, 2006
Orgasmo pela paz mundial
É hoje, hein. Todo mundo procurando a mais deliciosa companhia e correndo descaradamente pras suas tocas. Já!
Recapitulando:
Dois ativistas americanos sugerem que HOJE, 22 de dezembro, o maior número possível de pessoas no mundo se concentre em pensamentos ligados à PAZ, durante e logo após um belo orgasmo.
Maiores detalhes e argumentos para comprovar a experiência aqui.
Mas como eu já disse antes, por uma boa causa ou por uma boa desculpa... não é nenhum sacrifício, é?
Enjoy!
Recapitulando:
Dois ativistas americanos sugerem que HOJE, 22 de dezembro, o maior número possível de pessoas no mundo se concentre em pensamentos ligados à PAZ, durante e logo após um belo orgasmo.
Maiores detalhes e argumentos para comprovar a experiência aqui.
Mas como eu já disse antes, por uma boa causa ou por uma boa desculpa... não é nenhum sacrifício, é?
Enjoy!
quinta-feira, dezembro 21, 2006
segunda-feira, dezembro 18, 2006
essa é de arrepiar
O taxista que não trabalha no Natal
No boteco de sempre, o taxista pediu um último trago. Já havia largado o serviço e não trabalharia na amanhã seguinte mesmo. Na noite de Natal, seu táxi não trabalhava mais.
Quando o bodegueiro depositou a saideira à sua frente, ele pegou o pequeno copo com cuidado, destinou algumas gotas ao assoalho e tomou o resto de um só gole. Então, a pedido do dono do bar, contou mais uma vez a história daquela corrida.
Foi em uma noite de Natal. Os fogos já haviam cessado, os champanhas, estourados. Passava da meia-noite quando o casal de jovens, bem na curva da Avenida Cavalhada, na Capital, fez sinal para o taxista.
O rapaz, após um longo beijo na moça, abriu a porta para que ela entrasse. Depois, pediu ao taxista que levasse sua namorada para casa com cuidado. Pediu que, por favor, ele não corresse.
Chegando ao endereço indicado, a jovem pediu mil desculpas ao taxista. Disse que não tinha dinheiro no momento, mas que ele poderia voltar ali no dia seguinte, pois sua mãe pagaria a corrida com uma boa gorjeta. Irritado, o taxista acabou concordando.
Quando voltou para cobrar a corrida, o taxista foi atendido por uma senhora. A mulher já estava acostumada com aquilo. Todo Natal era a mesma coisa. Ela levou o taxista até a sala e perguntou se a moça que ele trouxera na noite anterior era a que estava na foto da parede. Ante a confirmação do taxista, ela lhe pagou a corrida e explicou.
Aquela era sua filha. Em uma noite de Natal, há muitos anos, a garota e o seu namorado haviam morrido em um acidente, na curva da Avenida Cavalhada, devido à imprudência do rapaz, que dirigia em alta velocidade.
O taxista nunca mais trabalhou na noite de Natal.
Por MAURO CASTRO
lá do taxitramas
No boteco de sempre, o taxista pediu um último trago. Já havia largado o serviço e não trabalharia na amanhã seguinte mesmo. Na noite de Natal, seu táxi não trabalhava mais.
Quando o bodegueiro depositou a saideira à sua frente, ele pegou o pequeno copo com cuidado, destinou algumas gotas ao assoalho e tomou o resto de um só gole. Então, a pedido do dono do bar, contou mais uma vez a história daquela corrida.
Foi em uma noite de Natal. Os fogos já haviam cessado, os champanhas, estourados. Passava da meia-noite quando o casal de jovens, bem na curva da Avenida Cavalhada, na Capital, fez sinal para o taxista.
O rapaz, após um longo beijo na moça, abriu a porta para que ela entrasse. Depois, pediu ao taxista que levasse sua namorada para casa com cuidado. Pediu que, por favor, ele não corresse.
Chegando ao endereço indicado, a jovem pediu mil desculpas ao taxista. Disse que não tinha dinheiro no momento, mas que ele poderia voltar ali no dia seguinte, pois sua mãe pagaria a corrida com uma boa gorjeta. Irritado, o taxista acabou concordando.
Quando voltou para cobrar a corrida, o taxista foi atendido por uma senhora. A mulher já estava acostumada com aquilo. Todo Natal era a mesma coisa. Ela levou o taxista até a sala e perguntou se a moça que ele trouxera na noite anterior era a que estava na foto da parede. Ante a confirmação do taxista, ela lhe pagou a corrida e explicou.
Aquela era sua filha. Em uma noite de Natal, há muitos anos, a garota e o seu namorado haviam morrido em um acidente, na curva da Avenida Cavalhada, devido à imprudência do rapaz, que dirigia em alta velocidade.
O taxista nunca mais trabalhou na noite de Natal.
Por MAURO CASTRO
lá do taxitramas
sexta-feira, dezembro 15, 2006
E o velhinho finalmente caducou
Gostos musicais inclusos, sempre achei o Hermeto Pascoal um sujeito bacana. Acima da média. Uma espécie divertida de Papai-Noel. Mas faz algum tempo que ando achando que o velhinho finalmente caducou.
Há pouco mais de um ano, estive num show dele no Sesc e estranhei a presença desafinada de uma moça* (que cantava e tocava violão). A coisa destoava. Meses mais tarde, num show em frente à Fnac lá estava a sujeitinha. Destoando. Bom, lá pelo meio do show, o velhinho revela que aquela moça, "além de grande intérprete e violonista", era sua namoradinha. Pois é, aí ficou tudo explicado. Nada contra, afinal, somos todos suscetíveis a paixões e elas justificam coisas bem mais estranhas que colocar uma vocalista numa banda (?) experimental (??). Mas, pô, Seu Hermeto, podia ter avisado a platéia antes, né?
Deixei para lá. Afinal, a moça era mesmo bonita.
Só voltei a pensar no Hermeto esta semana quando trombei com uma crítica para lá de ácida dele ao Tom Zé. Não sei se foi por gostar do Tom Zé ou se foi pela estupidez da agressão, mas aquilo me chateou. O Tom Zé é do bem. Sacanagem esculhambar com o sujeito desse jeito. Daí, li a entrevista toda e me chateei ainda mais. O velhinho insistiu em mediocridades gastas como "O país mais Universal do planeta é o Brasil" e coisas assim.
Olha, eu não sei quanto a vocês, mas se eu encontrar com ele, não pago mais a cachaça não.
* O nome da moça é, na verdade, Aline Morena, que na verdade é Aline Paula Nilson, de 26 aninhos, ex-cantora do Coral Juvenil de Erechim.
Por Anônimo
Há pouco mais de um ano, estive num show dele no Sesc e estranhei a presença desafinada de uma moça* (que cantava e tocava violão). A coisa destoava. Meses mais tarde, num show em frente à Fnac lá estava a sujeitinha. Destoando. Bom, lá pelo meio do show, o velhinho revela que aquela moça, "além de grande intérprete e violonista", era sua namoradinha. Pois é, aí ficou tudo explicado. Nada contra, afinal, somos todos suscetíveis a paixões e elas justificam coisas bem mais estranhas que colocar uma vocalista numa banda (?) experimental (??). Mas, pô, Seu Hermeto, podia ter avisado a platéia antes, né?
Deixei para lá. Afinal, a moça era mesmo bonita.
Só voltei a pensar no Hermeto esta semana quando trombei com uma crítica para lá de ácida dele ao Tom Zé. Não sei se foi por gostar do Tom Zé ou se foi pela estupidez da agressão, mas aquilo me chateou. O Tom Zé é do bem. Sacanagem esculhambar com o sujeito desse jeito. Daí, li a entrevista toda e me chateei ainda mais. O velhinho insistiu em mediocridades gastas como "O país mais Universal do planeta é o Brasil" e coisas assim.
Olha, eu não sei quanto a vocês, mas se eu encontrar com ele, não pago mais a cachaça não.
* O nome da moça é, na verdade, Aline Morena, que na verdade é Aline Paula Nilson, de 26 aninhos, ex-cantora do Coral Juvenil de Erechim.
Por Anônimo
terça-feira, dezembro 12, 2006
domingo, dezembro 10, 2006
quarta-feira, dezembro 06, 2006
Estatísticas
Está provado: 72% das pessoas acreditam em estatísticas. E este índice sobe para 87,3% se a porcentagem for um número quebrado. Esta credibilidade, aliás, faz com que o nível de estatísticas puramente inventadas suba para alarmantes 14%.
Lembro de uma manchete de jornal que dizia, de canto a canto: “casados morrem mais”. Confesso que fiquei surpreso — não por ser casado e ainda estar vivo — mas porque não imaginava que uma pessoa pudesse morrer mais que outra. Talvez os casados morram duas vezes: uma no altar, outra em qualquer parte. Não importa. O que importa é que, por ser um dado estatístico, eu acreditei.
E continuo acreditando em tudo o que nem precisa ser verdade. Basta que um deus de má índole se dê ao trabalho de inventar os números. Por exemplo:
78% dos mecânicos fazem uma careta antes de dizer qual o problema.
68% das pessoas que falam durante o filme sentam-se ao lado dos 32% que detestam que se fale durante um filme.
90% dos carros à sua frente não notam que o farol abriu.
Apenas 0,3% dos carros atrás de você não buzinam avisando que o farol abriu.
67% das vezes que o elevador fecha a porta, você lembra que esqueceu alguma coisa em casa.
2% das vezes, ainda dá tempo de segurar a porta.
100% das vezes em que deu tempo, você na verdade não tinha esquecido nada.
98,6% dos advogados usam 3 palavras quando poderiam usar 1.
92% das pessoas que comem ostra não mastigam, engolem. Mesmo assim, capricham no tempero do limão. Logo, 92% das pessoas que comem ostra não gostam de ostra.
0,2% das pessoas que dizem “eu não disse?” disseram.
3% dos seus amigos que sabem destravar o PC estão em casa.
77% dos garçons que perguntam o ponto da carne o fazem apenas para trazer o ponto errado com 100% de certeza.
87% das frases “eu carrego sozinho” antecedem um acidente.
2% daqueles que mandam um e-mail dizendo apenas “ok!” merecem respeito (meu chefe está entre os 2%).
5,02% dos brasileiros que ensinam onde fica uma rua de fato sabem onde fica aquela rua.
Se você acredita em tudo isso, bem-vindo ao clube. Porque os números, meus amigos, não mentem jamais. Principalmente quando é para dar má notícia.
Por André Laurentino
Publicado no Guia em O Estado de S. Paulo
Lembro de uma manchete de jornal que dizia, de canto a canto: “casados morrem mais”. Confesso que fiquei surpreso — não por ser casado e ainda estar vivo — mas porque não imaginava que uma pessoa pudesse morrer mais que outra. Talvez os casados morram duas vezes: uma no altar, outra em qualquer parte. Não importa. O que importa é que, por ser um dado estatístico, eu acreditei.
E continuo acreditando em tudo o que nem precisa ser verdade. Basta que um deus de má índole se dê ao trabalho de inventar os números. Por exemplo:
78% dos mecânicos fazem uma careta antes de dizer qual o problema.
68% das pessoas que falam durante o filme sentam-se ao lado dos 32% que detestam que se fale durante um filme.
90% dos carros à sua frente não notam que o farol abriu.
Apenas 0,3% dos carros atrás de você não buzinam avisando que o farol abriu.
67% das vezes que o elevador fecha a porta, você lembra que esqueceu alguma coisa em casa.
2% das vezes, ainda dá tempo de segurar a porta.
100% das vezes em que deu tempo, você na verdade não tinha esquecido nada.
98,6% dos advogados usam 3 palavras quando poderiam usar 1.
92% das pessoas que comem ostra não mastigam, engolem. Mesmo assim, capricham no tempero do limão. Logo, 92% das pessoas que comem ostra não gostam de ostra.
0,2% das pessoas que dizem “eu não disse?” disseram.
3% dos seus amigos que sabem destravar o PC estão em casa.
77% dos garçons que perguntam o ponto da carne o fazem apenas para trazer o ponto errado com 100% de certeza.
87% das frases “eu carrego sozinho” antecedem um acidente.
2% daqueles que mandam um e-mail dizendo apenas “ok!” merecem respeito (meu chefe está entre os 2%).
5,02% dos brasileiros que ensinam onde fica uma rua de fato sabem onde fica aquela rua.
Se você acredita em tudo isso, bem-vindo ao clube. Porque os números, meus amigos, não mentem jamais. Principalmente quando é para dar má notícia.
Por André Laurentino
Publicado no Guia em O Estado de S. Paulo
segunda-feira, dezembro 04, 2006
Freud explica
Enquanto conduzia minha passageira em direção ao Jardim Leopoldina, discutíamos sobre infidelidade. Ela sustentava que a traição feminina é mais grave, pois a mulher tem dificuldade de separar sexo e paixão. Já o homem teria mais facilidade em trair a esposa sem se envolver com a amante. Interessante.
Era uma passageira cheia de teorias. Lá pelas tantas, ela me saiu com outra pérola. Disse que é capaz de medir o desempenho sexual de um homem apenas olhando para seu automóvel: quanto maior e mais potente o carro, menor a performance do dono do veículo.
Apesar de jovem, falava com tanta propriedade sobre o assunto que eu pensei tratar-se de alguma estudante de Psicologia ou algo assim. Isso até chegarmos ao Jardim Leopoldina. Lá, apanhamos uma colega dela.
A outra moça que embarcou não tinha a mesma classe da primeira. As roupas justas, a marca do biquíni no quadril e o linguajar chulo deixavam claro se tratar de uma prostituta.
O destino, agora, era um motel de luxo. Como era a primeira vez que atenderiam esse cliente, foram combinando os detalhes do programa. Os mínimos detalhes, diga-se de passagem. A temperatura no táxi subiu bastante.
No motel, fiquei em frente ao quarto esperando que uma delas buscasse o dinheiro do táxi. A caminhonete do cliente das moças era tão grande que mal cabia na garagem. Cabina dupla, turbo, tração 4x4, pneus enormes, mais parecia um caminhão. Pelo visto, elas teriam trabalho com aquele cara.
Recebi a corrida e parti feliz da vida a bordo do meu minúsculo Fiat Uno Mille.
Por MAURO CASTRO
Lá do Taxitramas, de Mauro Castro
Era uma passageira cheia de teorias. Lá pelas tantas, ela me saiu com outra pérola. Disse que é capaz de medir o desempenho sexual de um homem apenas olhando para seu automóvel: quanto maior e mais potente o carro, menor a performance do dono do veículo.
Apesar de jovem, falava com tanta propriedade sobre o assunto que eu pensei tratar-se de alguma estudante de Psicologia ou algo assim. Isso até chegarmos ao Jardim Leopoldina. Lá, apanhamos uma colega dela.
A outra moça que embarcou não tinha a mesma classe da primeira. As roupas justas, a marca do biquíni no quadril e o linguajar chulo deixavam claro se tratar de uma prostituta.
O destino, agora, era um motel de luxo. Como era a primeira vez que atenderiam esse cliente, foram combinando os detalhes do programa. Os mínimos detalhes, diga-se de passagem. A temperatura no táxi subiu bastante.
No motel, fiquei em frente ao quarto esperando que uma delas buscasse o dinheiro do táxi. A caminhonete do cliente das moças era tão grande que mal cabia na garagem. Cabina dupla, turbo, tração 4x4, pneus enormes, mais parecia um caminhão. Pelo visto, elas teriam trabalho com aquele cara.
Recebi a corrida e parti feliz da vida a bordo do meu minúsculo Fiat Uno Mille.
Por MAURO CASTRO
Lá do Taxitramas, de Mauro Castro
domingo, dezembro 03, 2006
sábado, dezembro 02, 2006
medicina moderna
sexta-feira, dezembro 01, 2006
port. 7
Esse aí é um convite que a gente bolou na agência, pro camarote da Motorola no show do New Order. A idéia era criar um lp da banda com a capa a la Peter Saville. Esse negocinho coloridinho aí no meio é um chip GSM de celular. Makes sense, hã?
O trabalho, que era uma concorrência, outra agência teve a felicidade de fazer, mas a capinha ficou bacana e vai pro mural.
T.
quinta-feira, novembro 23, 2006
Ah é!
Aí eu fui em uma noite daquele festival de improviso que eu tinha anunciado aqui.
BOM DEMAIS!!!
Os caras são muito rápidos, entrosadíssimos e a gente ainda teve aula involuntária de espanhol. (hehe era dia de jogo misturando brasil e colômbia).
Incrível isso. Nem sei se o "Jogando no Quintal" já tinha trabalhado com o "Acción Impro", mas de todo jeito são dois grupos com rotinas, técnicas e vivências diferentes, e eles jogaram juntos e se entenderam e colaboraram uns com outros como se estivessem acostumadíssimos! (tirando uma ou outra barreira de linguagem, mas aí foram risadas à parte)
Isso eu acho bacana demais na proposta do improviso, que o Jogando detalha preciosamente no site deles. É uma proposta de diálogo entre o grupo e o público, entre os integrantes do grupo, entre grupos diversos... enfim, pra trabalhar com isso você tem que ter a abertura de desenvolver uma sintonia finíssima com qualquer alma que aparecer na frente. O que é dificílimo, seja porque exige muito preparo, seja porque hoje em dia estamos mais acostumados a desconfiar do que se entregar, seja porque nessa área existe uma disputa de egos (tediosíssima)...
Enfim, improviso pode ser pra qualquer um, mas tem que treinaaaaaaaaar! E treinaaaaaaaaaar! E ver essa galera super nova mandando bem desse jeito é inspirador.
O único porém é que o lugar era muito pequeno, a gente ficou numa posição bem ruim em relação ao palco. Inclusive deu muita impressão que eles venderam mais ingresso do que cabia no local, funcionários correndo pra encaixar cadeiras de última hora e tudo mais. Isso não acho legal, não.
Mas valeuzíssimo! Que o festival exista por várias edições e inspire muitos mais por aí.
(L)
BOM DEMAIS!!!
Os caras são muito rápidos, entrosadíssimos e a gente ainda teve aula involuntária de espanhol. (hehe era dia de jogo misturando brasil e colômbia).
Incrível isso. Nem sei se o "Jogando no Quintal" já tinha trabalhado com o "Acción Impro", mas de todo jeito são dois grupos com rotinas, técnicas e vivências diferentes, e eles jogaram juntos e se entenderam e colaboraram uns com outros como se estivessem acostumadíssimos! (tirando uma ou outra barreira de linguagem, mas aí foram risadas à parte)
Isso eu acho bacana demais na proposta do improviso, que o Jogando detalha preciosamente no site deles. É uma proposta de diálogo entre o grupo e o público, entre os integrantes do grupo, entre grupos diversos... enfim, pra trabalhar com isso você tem que ter a abertura de desenvolver uma sintonia finíssima com qualquer alma que aparecer na frente. O que é dificílimo, seja porque exige muito preparo, seja porque hoje em dia estamos mais acostumados a desconfiar do que se entregar, seja porque nessa área existe uma disputa de egos (tediosíssima)...
Enfim, improviso pode ser pra qualquer um, mas tem que treinaaaaaaaaar! E treinaaaaaaaaaar! E ver essa galera super nova mandando bem desse jeito é inspirador.
O único porém é que o lugar era muito pequeno, a gente ficou numa posição bem ruim em relação ao palco. Inclusive deu muita impressão que eles venderam mais ingresso do que cabia no local, funcionários correndo pra encaixar cadeiras de última hora e tudo mais. Isso não acho legal, não.
Mas valeuzíssimo! Que o festival exista por várias edições e inspire muitos mais por aí.
(L)
Orgasmo pela paz mundial
É o que dois ativistas americanos estão planejando.
A proposta é simples: eles sugerem que em um dia específico, 22 de dezembro, o maior número possível de pessoas no mundo se concentre em pensamentos ligados à PAZ, durante e logo após um belo orgasmo. Isso mesmo.
A idéia é concentrar e fazer fluir uma enorme quantidade de energia no campo energético da Terra, em função deste objetivo. E a justificativa é que a quantidade de energia que flui normalmente durante um orgasmo (ENORME, alguém questiona?), combinada com uma massa de pensamentos focados no objetivo (PAZ) surtirá muito mais efeito do que apenas meditações e orações. Afinal, o orgasmo em si já traz aqueeeela sensação de paz e tudo mais...
O site ainda explica um projeto que existe na Universidade de Princeton. Através de pesquisas baseadas em física quântica, os pesquisadores estão conseguindo medir o fluxo de energia e a mudança dele durante eventos de alcance mundial, como o 11 de setembro ou meditações e orações de massa. E a intenção do "Global Orgasm for Peace" é fazer surtir um efeito tamanho a ponto de ser medido nesta pesquisa, além, claro, de efetivamente criar uma mudança positiva no fluxo de energia da Terra.
Então bora lá, galera! Seja por uma boa causa ou por uma boa desculpa. Dia 22 de dezembro, todo mundo se arranjando pra dar aquela deliciosa... é, aquela.
Fechado?
(L)
A proposta é simples: eles sugerem que em um dia específico, 22 de dezembro, o maior número possível de pessoas no mundo se concentre em pensamentos ligados à PAZ, durante e logo após um belo orgasmo. Isso mesmo.
A idéia é concentrar e fazer fluir uma enorme quantidade de energia no campo energético da Terra, em função deste objetivo. E a justificativa é que a quantidade de energia que flui normalmente durante um orgasmo (ENORME, alguém questiona?), combinada com uma massa de pensamentos focados no objetivo (PAZ) surtirá muito mais efeito do que apenas meditações e orações. Afinal, o orgasmo em si já traz aqueeeela sensação de paz e tudo mais...
O site ainda explica um projeto que existe na Universidade de Princeton. Através de pesquisas baseadas em física quântica, os pesquisadores estão conseguindo medir o fluxo de energia e a mudança dele durante eventos de alcance mundial, como o 11 de setembro ou meditações e orações de massa. E a intenção do "Global Orgasm for Peace" é fazer surtir um efeito tamanho a ponto de ser medido nesta pesquisa, além, claro, de efetivamente criar uma mudança positiva no fluxo de energia da Terra.
Então bora lá, galera! Seja por uma boa causa ou por uma boa desculpa. Dia 22 de dezembro, todo mundo se arranjando pra dar aquela deliciosa... é, aquela.
Fechado?
(L)
segunda-feira, novembro 20, 2006
sábado, novembro 18, 2006
terça-feira, novembro 14, 2006
Grandes questões do universo
Olhando pela janela enquanto espero a hora do almoço, me surge uma dúvida: por que as pessoas com as motos mais caras e mais velozes são as únicas que não usam capacete?
Alguém aí tem uma explicação?
Alguém aí tem uma explicação?
sexta-feira, novembro 10, 2006
quinta-feira, novembro 09, 2006
Assassinando a Língua Portuguesa
Todos sabem que a internet é a principal ferramenta para o assassinato da nossa língua. Vemos bizarrices às vezes (muitas vezes) incompreensíveis, principalmente quando se trata do "miguxês" (quem tem orkut sabe do que eu estou falando). Mas ontem vi uma palavra que me deixou de queixo caído, principalmente porque a pessoa que escrevia não era assim tão ruim de português. Numa tentativa de escrever "coincidência" (tudo bem, não é uma palavra tão fácil), a coitada escreveu "conhescidencia". Nem o som se assemelha. Tenho dó.
quarta-feira, novembro 08, 2006
terça-feira, novembro 07, 2006
Jogando no quintal
Pra quem é da área ou curte baladas diferentes, aí vai uma ótima dica.
A organização é do próprio Jogando, um grupo bacaníssimo de palhaços/atores/músicos que trabalha com teatro-esporte, uma área relativamente nova e que já tá sendo explorada em vários cantos do mundo.
Indicação da nossa querida e já citada Celina Corrêa.
Bora?
sexta-feira, novembro 03, 2006
valeu, galera!
Nem a chuva nem a falta de energia conseguiu desanimar o pessoal que foi lá pro churrasco na casa dos meus pais. A presença de cada um foi essencial. Nada me faria tão feliz.
Muita gente querida não pôde aparecer, mas não vai demorar o próximo.
Muito, muito obrigado caríssimos e caríssimas. Vocês são muito foda!
t.
Ah, logo mais tem foto borrada por aqui. Muita gente bonita em poses horrorosas!
Muita gente querida não pôde aparecer, mas não vai demorar o próximo.
Muito, muito obrigado caríssimos e caríssimas. Vocês são muito foda!
t.
Ah, logo mais tem foto borrada por aqui. Muita gente bonita em poses horrorosas!
quarta-feira, novembro 01, 2006
Parabéns, Thi!
Como colaboradora e irmã, vim dar meus parabéns publicamente ao dono desse blog, neste dia em que ele completa seus 28 jovens aninhos.
Eu poderia falar muitas coisas boas dele, mas aí vai ficar parecendo que eu tô puxando o saco por ser irmã. Mas na verdade eu sempre admirei muito ele. Trabalha desde o primeiro ano de faculdade, e desde então só vem crescendo. Ele ficou com todos os genes bons dos meus pais, só ficou faltando o da paciência (que veio pra mim...rsss).
Thi, te desejo tudo de muito bom pra sempre, e, embora não tenhamos o costume de falar isso um pro outro, saiba que eu te amo.
Beijos e Parabéns!
Eu poderia falar muitas coisas boas dele, mas aí vai ficar parecendo que eu tô puxando o saco por ser irmã. Mas na verdade eu sempre admirei muito ele. Trabalha desde o primeiro ano de faculdade, e desde então só vem crescendo. Ele ficou com todos os genes bons dos meus pais, só ficou faltando o da paciência (que veio pra mim...rsss).
Thi, te desejo tudo de muito bom pra sempre, e, embora não tenhamos o costume de falar isso um pro outro, saiba que eu te amo.
Beijos e Parabéns!
segunda-feira, outubro 30, 2006
fotos do flickr
acabei de descobrir que o flickr tem uma função igual ao youtube. Com uma linha de programação html você posta fotos hospedadas no flickr.
Já tava pensando em assinar um flickr pro...
fantástico!
é pra ficar gigante mesmo!
Já tava pensando em assinar um flickr pro...
fantástico!
é pra ficar gigante mesmo!
sexta-feira, outubro 27, 2006
sorria!
Esse papo de comprar uma câmera digital já tava na roda faz tempo...
Adoro fotografia, mas a Pentax antiga, guerreira, do meu pai exigia mais tempo, dinheiro e dedicação do que meu empenho poderia proporcionar. Eu levava pra uma ou outra viagem, mas por aqui não usava nunca. Só de pensar em todo o processo analógico da coisa... Enfim, a máquina é ótima, faz fotos incríveis, mas é como se eu tivesse escrevendo agora numa olivetti de alta precisão.
A Lu também sentia falta de registrar alguns momentos...
Corremos lá no stand-center, conversamos com muitos coreanos e coreanas simpáticos e fechamos negócio na dsc-h2 da Sony. A idéia era sair com a h5 - que eu já tinha pesquisado na net -, mas decidimos economizar 250 pilas e abrir mão de uma telinha maior e um milhão de pixels por foto... afinal, o que vale de verdade nesse assunto é a lente, certo?
A maquininha é uma belezura. Design lindo, empunhadura perfeita, compacta pros padrões... mas confesso que pegar uma na mão é um pouco frustrante. O corpo é mais leve do que parece e o "prástico" toma conta do negócio e aí você começa achar que é só cenário, que lá dentro mora uma alma de petróleo... Êta! Quero metal pesado!
Mas a impressão fica até você fazer os primeiros testes com a danada. E descobre que essa tal de tecnologia é boa mesmo, que o plástico é o material do futuro e que, na verdade, a gente só não é de plástico pq na época ainda não existia... Viva o plástico! Êta!
A primeira coisa foi pegar o manual e descobrir como é que se domina a parada manualmente. Eu gosto de ter controle da abertura, velocidade e ISO, pra conseguir os efeitos desejados. Automático pode não ser uma boa... às vezes. Fui descobrindo que tinha controle de tudo e que eu não iria dormir a noite... sabe a criança no natal?
Olha aí:
De cima pra baixo:
1. garrafa de pisco, que o japa trouxe do Chile. No fundo, MULUS/ASPEN/OLIVE pra ansiedade. Longa exposição - uns 7 segundos - com a lente bem encostada na garrafa - uns 3 cm. A única luz era da luminária, e tava rebatida na parede.
2. lu transparente
a exposição durou uns 10 segundos e o flash bateu logo no início. A Lu levantou durante, por isso o efeito fantasmagórico.
3. parque do ibirapuera
o porta incenso tava a uns 4 cm da lente. Primeiro, foco aqui na frente, depois, lá no fundo, no telefone sem vergonha.
No Paintbrush, a imagem fica nítida a 100%, sem falhas de registro e com os canais limpinhos. Impressionante!
Vou fazer uns testes com o zoom (até 12X óptico) durante o dia. Depois blogo aqui.
Tô muito satisfeito com a brincadeira e tenho certeza de que vai enriquecer muito o blog. Só tô meio assim por causa do plástico... o "prástico" é foda... Pô, bando de japinha safado, coloca ferro aí!
t.
Adoro fotografia, mas a Pentax antiga, guerreira, do meu pai exigia mais tempo, dinheiro e dedicação do que meu empenho poderia proporcionar. Eu levava pra uma ou outra viagem, mas por aqui não usava nunca. Só de pensar em todo o processo analógico da coisa... Enfim, a máquina é ótima, faz fotos incríveis, mas é como se eu tivesse escrevendo agora numa olivetti de alta precisão.
A Lu também sentia falta de registrar alguns momentos...
Corremos lá no stand-center, conversamos com muitos coreanos e coreanas simpáticos e fechamos negócio na dsc-h2 da Sony. A idéia era sair com a h5 - que eu já tinha pesquisado na net -, mas decidimos economizar 250 pilas e abrir mão de uma telinha maior e um milhão de pixels por foto... afinal, o que vale de verdade nesse assunto é a lente, certo?
A maquininha é uma belezura. Design lindo, empunhadura perfeita, compacta pros padrões... mas confesso que pegar uma na mão é um pouco frustrante. O corpo é mais leve do que parece e o "prástico" toma conta do negócio e aí você começa achar que é só cenário, que lá dentro mora uma alma de petróleo... Êta! Quero metal pesado!
Mas a impressão fica até você fazer os primeiros testes com a danada. E descobre que essa tal de tecnologia é boa mesmo, que o plástico é o material do futuro e que, na verdade, a gente só não é de plástico pq na época ainda não existia... Viva o plástico! Êta!
A primeira coisa foi pegar o manual e descobrir como é que se domina a parada manualmente. Eu gosto de ter controle da abertura, velocidade e ISO, pra conseguir os efeitos desejados. Automático pode não ser uma boa... às vezes. Fui descobrindo que tinha controle de tudo e que eu não iria dormir a noite... sabe a criança no natal?
Olha aí:
De cima pra baixo:
1. garrafa de pisco, que o japa trouxe do Chile. No fundo, MULUS/ASPEN/OLIVE pra ansiedade. Longa exposição - uns 7 segundos - com a lente bem encostada na garrafa - uns 3 cm. A única luz era da luminária, e tava rebatida na parede.
2. lu transparente
a exposição durou uns 10 segundos e o flash bateu logo no início. A Lu levantou durante, por isso o efeito fantasmagórico.
3. parque do ibirapuera
o porta incenso tava a uns 4 cm da lente. Primeiro, foco aqui na frente, depois, lá no fundo, no telefone sem vergonha.
No Paintbrush, a imagem fica nítida a 100%, sem falhas de registro e com os canais limpinhos. Impressionante!
Vou fazer uns testes com o zoom (até 12X óptico) durante o dia. Depois blogo aqui.
Tô muito satisfeito com a brincadeira e tenho certeza de que vai enriquecer muito o blog. Só tô meio assim por causa do plástico... o "prástico" é foda... Pô, bando de japinha safado, coloca ferro aí!
t.
Colour me Kubrick
Durante as filmagens de Eyes Wide Shut um tal de Alan Conway fingiu ser o Kubrick e, mesmo sem parecer nem um pouco com o recluso diretor, enganou muita gente com um papo mole e convincente...
Em 2004, Brian W. Cook, que foi assistente do Kubrick, dirigiu o Colour me Kubrick, um ótimo filme - baseado nessa história aí - que John Malkovich deita e rola e garante sua posição nos top top entre os colegas daquelas bandas.
A arte da capa não é muito atraente, mas é compensada pelo fato de que aparecem juntos os nomes "Kubrick" e "John Malkovich". Aí, se você não fica curioso...
t.
Em 2004, Brian W. Cook, que foi assistente do Kubrick, dirigiu o Colour me Kubrick, um ótimo filme - baseado nessa história aí - que John Malkovich deita e rola e garante sua posição nos top top entre os colegas daquelas bandas.
A arte da capa não é muito atraente, mas é compensada pelo fato de que aparecem juntos os nomes "Kubrick" e "John Malkovich". Aí, se você não fica curioso...
t.
quinta-feira, outubro 26, 2006
Extra! Extra!
Notícia fresquinha, tirada do blog da ag:
"Em visita ao Real Madrid, nossos clientes Fernando Sólon, Eduardo Zanello e Fabrício Zanello, do Olé Brasil Futebol Clube, apresentam para os craques Robinho e Roberto Carlos o futuro uniforme do Olé, criado aqui na ag_407 pelo Thiago Ventura.
Show de bola!!!"
Olhaí, é o meu guri!
quarta-feira, outubro 25, 2006
terça-feira, outubro 24, 2006
segunda-feira, outubro 23, 2006
Campanha Dove
Aee!!! Bom, agora que meu primeiro post foi um sucesso, vamos ao que interessa: Hoje recebi pelo email um link pruma propaganda de campanha do Dove, aquela pela real beleza da mulher. Achei bacanérrimo o vídeo. Faz a gente parar pra pensar: porque será que tantas mulheres ainda se inspiram nas modelos das revistas, mesmo sabendo que tudo é fruto de computação gráfica - e uma bela maquiagem?
teste
como nova colaboradora e única leitora (pelo menos a única que deixa comments), esse é o meu primeiro post, e eu não tenho a menor idéia de como se faz isso. Portanto, seja o que deus quiser!
sexta-feira, outubro 20, 2006
no SBT
O debate do SBT foi muito melhor, achei. O Alckmin tomou um chazinho de alface e o Lula tava bem menos irônico. Muito mais objetivos.
Sabe que tô até começando a gostar deles.
...
mentira. hehe
Tá rindo do quê, Ana Paula Padrão?
Sabe que tô até começando a gostar deles.
...
mentira. hehe
Tá rindo do quê, Ana Paula Padrão?
é... banana frita!
Um projeto bacana lá da ag. Desenho da embalagem pra um snack de banana.
Na verdade, sobrou pra todo mundo nesse trabalho. Até o nome a gente deu.
É uma pena não ter registro, mas esse trabalho nasceu lá na lousa da agência, numa conversa matinal entre o André e o Alê. Foram nessa hora as primeiras idéias pro nome: Cuba, Habana, Havana... por aí vai.
Uma tonelada de referência pra massagear a cabeça. Aí não tem nem um décimo da brincadeira.
Uns estudos em pb, pra definir a forma. Pra mais liberdade depois, na escolha das cores.
Elementos e testes com alguns nomes.
Escolhemos o nome e mais teste de cor.
Olha a tralha...
Um cartazete pra pdv.
Tem uma parte do processo, essencial, que tá faltando aqui. O Alê, designer da ag, assumiu o desenho da pinup que a gente decidiu sentar em cima da marca. Isso porque não conseguimos licença pra usar nenhuma das moças que usamos nos estudos, e também porque Alê não mediu o tamanho da encrenca que é desenhar uma pinup, ainda mais tendo que cumprir as expectativas do cliente, que já tinha visto os layouts com os desenhos de pinups mais bonitos do mundo!
No final das contas o moleque preferia ter tido um filho a entregar a boneca, que tava parecendo uma casa, como disse o Mattar, e não parava de ficar feia, como disse o Mattar. Até meu pai teve que entrar na história pra acertar a expressão da moça.
Gestação longa pra coitada... no final, veja bem, Alê queria casar com a peituda. A própria filha.
Eu e o Pedrão provando o resultado.
A gente ainda tá fazendo uns estudos pro selo do sabor. Os revendedores estão com dificuldade de identificar.
Mas a distribuição e a venda vão muito bem, obrigado. Ouvi dizer noutro dia.
t.
Na verdade, sobrou pra todo mundo nesse trabalho. Até o nome a gente deu.
É uma pena não ter registro, mas esse trabalho nasceu lá na lousa da agência, numa conversa matinal entre o André e o Alê. Foram nessa hora as primeiras idéias pro nome: Cuba, Habana, Havana... por aí vai.
Uma tonelada de referência pra massagear a cabeça. Aí não tem nem um décimo da brincadeira.
Uns estudos em pb, pra definir a forma. Pra mais liberdade depois, na escolha das cores.
Elementos e testes com alguns nomes.
Escolhemos o nome e mais teste de cor.
Olha a tralha...
Um cartazete pra pdv.
Tem uma parte do processo, essencial, que tá faltando aqui. O Alê, designer da ag, assumiu o desenho da pinup que a gente decidiu sentar em cima da marca. Isso porque não conseguimos licença pra usar nenhuma das moças que usamos nos estudos, e também porque Alê não mediu o tamanho da encrenca que é desenhar uma pinup, ainda mais tendo que cumprir as expectativas do cliente, que já tinha visto os layouts com os desenhos de pinups mais bonitos do mundo!
No final das contas o moleque preferia ter tido um filho a entregar a boneca, que tava parecendo uma casa, como disse o Mattar, e não parava de ficar feia, como disse o Mattar. Até meu pai teve que entrar na história pra acertar a expressão da moça.
Gestação longa pra coitada... no final, veja bem, Alê queria casar com a peituda. A própria filha.
Eu e o Pedrão provando o resultado.
A gente ainda tá fazendo uns estudos pro selo do sabor. Os revendedores estão com dificuldade de identificar.
Mas a distribuição e a venda vão muito bem, obrigado. Ouvi dizer noutro dia.
t.
quinta-feira, outubro 19, 2006
BIZARRO. MESMO. MUITO.
Pare e pense. Mas pense bem, pra ter certeza de que não esqueceu nenhum fato distante:
Quantos dedos você já arrancou na dentada, pra defender um ponto de vista numa discussão?
Ué, como assim? Nenhum??? Nem na discussão mais acirrada, com alguém que tenha apresentado um ponto de vista muito, mas muito diferente do seu? Mas nem daquela pessoa que, deixando o politicamente correto de lado, você nunca foi com a cara e que insiste em discutir temas interessantééérrimos com você sempre que te vê?
Ah, não faz sentido? Pois é, eu também aprendi desde pequena que não se deve arrancar o dedo de ninguém, mesmo se esse ninguém tiver uma opinião megaultramasterfuckin diferente da minha. Mas eu vou ter que repensar minha noção de absurdo...
Como uma grande piada de humor negro que chega pra comprovar a velha tese de que política não se discute (ou se discute, mas não se mastiga ha-ha...), meu respectivo me mandou essa notinha simpática, que saiu num jornal internético por aí. Foi assim:
Esta semana, depois de uma caminhada pró-Lula no Rio de Janeiro, uma digníssima militante lulista foi tomar um chope num bar cheio de militantes alckmistas ou algo do gênero. Eis que, depois de enorme confusão que ninguém nunca vai poder relembrar sem puxar sardinha pra algum lado, a lulista teve a última parte do seu dedo anular arrancado por uma alckmista! A mordidas!!! É!!!!!
Sem querer atacar ou defender nenhuma das partes: alguém me dá uma explicação plenamente aceitável pra justificar tamanha bestialidade?
Quantos dedos você já arrancou na dentada, pra defender um ponto de vista numa discussão?
Ué, como assim? Nenhum??? Nem na discussão mais acirrada, com alguém que tenha apresentado um ponto de vista muito, mas muito diferente do seu? Mas nem daquela pessoa que, deixando o politicamente correto de lado, você nunca foi com a cara e que insiste em discutir temas interessantééérrimos com você sempre que te vê?
Ah, não faz sentido? Pois é, eu também aprendi desde pequena que não se deve arrancar o dedo de ninguém, mesmo se esse ninguém tiver uma opinião megaultramasterfuckin diferente da minha. Mas eu vou ter que repensar minha noção de absurdo...
Como uma grande piada de humor negro que chega pra comprovar a velha tese de que política não se discute (ou se discute, mas não se mastiga ha-ha...), meu respectivo me mandou essa notinha simpática, que saiu num jornal internético por aí. Foi assim:
Esta semana, depois de uma caminhada pró-Lula no Rio de Janeiro, uma digníssima militante lulista foi tomar um chope num bar cheio de militantes alckmistas ou algo do gênero. Eis que, depois de enorme confusão que ninguém nunca vai poder relembrar sem puxar sardinha pra algum lado, a lulista teve a última parte do seu dedo anular arrancado por uma alckmista! A mordidas!!! É!!!!!
Sem querer atacar ou defender nenhuma das partes: alguém me dá uma explicação plenamente aceitável pra justificar tamanha bestialidade?
Thumbsucker
Aí a gente foi na locadora no meio do feriado. Ver o que sobrou.
No meio dos lançamentos aquela capinha colorida: “Impulsividade”. Não é dos melhores nomes, não. Mas em ingles é: “Thumbsucker”. Também metido a muderninho, mas soa melhor. Umas dessas combinações de palavra em inglês que vira expressão e me agrada. Existem várias delas.
É assim: menino, na fase mais cruel da adolescência, sofre porque não consegue parar de chupar o dedo. Aí o pai não se conforma, aí o professor de debate quer ajudar, aí o dentista-psicólogo-alternativo quer ajudar… aí tudo acontece.
No começo do filme eu até achei que seria meio fraquinho. Alguma coisa meio esquisita, parecia que tava falando sério mas de repente dava uma amostrinha de deboche, de piegas… “Hm, será que é de próposito? Sei não…”
Até que surge um fato nitidamente divisor de fases e parece que começa tudo de novo. Mas de um jeito muito legal. E acontece de novo e de novo e aí vem a percepção de que o filme não é sobre o dedo, nem é sobre a droga, mas sobre a adolescência. Sobre como cada fase parece ser crucial, única, gigantescamente dramática. Até chegar a próxima. E aí eu percebi que era um filme bem bacana.
O roteiro é todo feito de uma maneira que me fez ter a mesma sensação do adolescente, dando importância isolada a cada fato, cada fase (aliás, não só adolescente, mas aí já fica pra outro post) e me surpreendendo cada vez que entrava uma nova. "Olha, tem mais." Não sei explicar direito, mas achei super bem escrito. E bem dirigido também, tanto as cenas como os atores (mesmo o pai, que num seriado aí eu acho meio canastra). Aliás, acabei de descobrir que foi o primeiro longa do diretor, e já começou ganhando uns prêmios.
E chega, porque já tá parecendo que esse é o filme da minha vida. Na verdade é só um filme redondinho e bem simpatico. E como eu digo, às vezes não tem nada melhor que uma pessoa/filme/coisa qualquer simplesmente simpático. Sem pretensões, sem expectativas.
E chega de divagação. Vou levar a gata pra passear de sacola.
(Lu)
domingo, outubro 15, 2006
Mass Romantic
No ano passado, depois de ler uma instigante resenha, baixei o último disco dos New Pornographers, o Twin Cinema. Um disco foda, ilimitada fonte de referências e estilos que alcança proporções notáveis de força e coesão. Pra mim, a síntese da definição do bom power-pop.
Os New Pornographers são uma banda liderada por uns caras de Vancouver, que se juntaram para criar um projeto paralelo às respectivas carreiras - bem sucedidas, mas nada de muita repercussão - O resultado já aparece nos 3 discos da mais fina classe, competência e dedicação: o Twin Cinema é o mais recente deles.
Deslumbrado com o beleza do Twin Cinema resolvi conferir os outros trabalhos dos branquelos. E desci, das profundezas cibernéticas, com minha incrível juke box digital, os outros dois discos: O Mass Romantic e o Electric Version. Com muitas expectativas a serem cumpridas.
Procurei, achei, baixei, conferi, carreguei no i-tunes, e… tocou o telefone, fechei o volume e, pumba! … Esqueci dos discos. Cairam na grande massa – densa mas organizada – de emepetreses da nossa estimada coleção.
Engraçado é que continuei ouvindo o Twin Cinema como se os outros álbuns nem existissem lá, à mão, prontos pra serem degustados e deliciados.
Até que um dia estava eu, em função qualquer e algo, veja bem, me chamou atenção no meio da randômica seleção de músicas do i-tunes: era a Neko Case – a ruivinha sexy da trupe - me convidando pra dançar com “Letter from a Occupant”, uma canção absurda, de refrão avassalador, que entra na tua cabeça como que se quisesse te tomar o juízo, te dizendo pra sair correndo, gritando e pulando, um convite à insensatez.
Desativei o shuffle e conforme Mass Romantic dava o ar da graça eu lembrava de todos os motivos pelos quais admiro tanto essa banda. "To Wild Homes", "Centre for Holy Wars", "Breakin’ the Law"… obras primas prontas pra me convencer que demorei muito pra ouvir esse disco, mas não demais.
O disco é barulhento, ruidoso, de equalização muitas vezes estranha e espontaneidade fora do comum. Parece que o cenário se forma grandioso pra que tudo aconteça de uma só vez, como se o disco fosse gravado num só take, sem interrupções ou remendos digitais. E tudo trabalha numa mesma direção, pra ornar toda aquela massa de trabalho vocal apurado, guitarreira valvulada, bateria crua e, principalmente, uma pianola que vai te arrancar as tripas e virar tua cabeça do avesso. Tudo isso embrulhado em melodias de beleza descomunal, entoadas como se aquilo estivesse satisfazendo plenamente os músicos. Como se fossem dominados pela própria música.
Mass Romantic enriquece a cada audição e faz a gente feliz pra cacete! Arruma esse disco, coloca pra tocar bem alto e arruine o dia do teu vizinho. Tudo mais não vale a pena.
Ah, detalhe, os três álbuns dos pornógrafos foram lançados pela Matador, que cuidou de Life Pursuit, do Belle & Sebastian, e Gimme Fiction, do Spoon, que pra mim são duas das maiores preciosidades em que já coloquei os ouvidos. E nada é por acaso.
Isso aí.
T.
Os New Pornographers são uma banda liderada por uns caras de Vancouver, que se juntaram para criar um projeto paralelo às respectivas carreiras - bem sucedidas, mas nada de muita repercussão - O resultado já aparece nos 3 discos da mais fina classe, competência e dedicação: o Twin Cinema é o mais recente deles.
Deslumbrado com o beleza do Twin Cinema resolvi conferir os outros trabalhos dos branquelos. E desci, das profundezas cibernéticas, com minha incrível juke box digital, os outros dois discos: O Mass Romantic e o Electric Version. Com muitas expectativas a serem cumpridas.
Procurei, achei, baixei, conferi, carreguei no i-tunes, e… tocou o telefone, fechei o volume e, pumba! … Esqueci dos discos. Cairam na grande massa – densa mas organizada – de emepetreses da nossa estimada coleção.
Engraçado é que continuei ouvindo o Twin Cinema como se os outros álbuns nem existissem lá, à mão, prontos pra serem degustados e deliciados.
Até que um dia estava eu, em função qualquer e algo, veja bem, me chamou atenção no meio da randômica seleção de músicas do i-tunes: era a Neko Case – a ruivinha sexy da trupe - me convidando pra dançar com “Letter from a Occupant”, uma canção absurda, de refrão avassalador, que entra na tua cabeça como que se quisesse te tomar o juízo, te dizendo pra sair correndo, gritando e pulando, um convite à insensatez.
Desativei o shuffle e conforme Mass Romantic dava o ar da graça eu lembrava de todos os motivos pelos quais admiro tanto essa banda. "To Wild Homes", "Centre for Holy Wars", "Breakin’ the Law"… obras primas prontas pra me convencer que demorei muito pra ouvir esse disco, mas não demais.
O disco é barulhento, ruidoso, de equalização muitas vezes estranha e espontaneidade fora do comum. Parece que o cenário se forma grandioso pra que tudo aconteça de uma só vez, como se o disco fosse gravado num só take, sem interrupções ou remendos digitais. E tudo trabalha numa mesma direção, pra ornar toda aquela massa de trabalho vocal apurado, guitarreira valvulada, bateria crua e, principalmente, uma pianola que vai te arrancar as tripas e virar tua cabeça do avesso. Tudo isso embrulhado em melodias de beleza descomunal, entoadas como se aquilo estivesse satisfazendo plenamente os músicos. Como se fossem dominados pela própria música.
Mass Romantic enriquece a cada audição e faz a gente feliz pra cacete! Arruma esse disco, coloca pra tocar bem alto e arruine o dia do teu vizinho. Tudo mais não vale a pena.
Ah, detalhe, os três álbuns dos pornógrafos foram lançados pela Matador, que cuidou de Life Pursuit, do Belle & Sebastian, e Gimme Fiction, do Spoon, que pra mim são duas das maiores preciosidades em que já coloquei os ouvidos. E nada é por acaso.
Isso aí.
T.
terça-feira, outubro 10, 2006
port. 3
Identidade pra uma produtora nova, de uma amiga antiga. A gente se divertiu bastante brincando com as cores, com a "renda" que faz esse conjunto de bolinhas...
Esperem pra ver o site e tudo mais que vai sair disso. E, é claro, o trabalho da Celina Corrêa, que não é de brincadeira. Não é mesmo, Celina Corrêa? ;)
port. 2
port. 1... em tempo
segunda-feira, outubro 09, 2006
Aula do Ze
É impressionante como o Tom Zé costura "A Felicidade" - do Tom Jobim e do Vinicius - com o violão. O João Gilberto deve até ter parado pra prestar atenção.
Como se o violão fosse engolir a felicidade a qualquer momento, criando uma aflição cortante em forma de beleza descomunal. O baixo estalado, encorpado, vem pra acompanhar a dança e guia a lady até o fim...
O Tom Zé é formado no Conservatório de Música da Universidade Federal da Bahia, dedicou boa parte da carreira à pesquisa e usou a música pra contar o que se passou nas andanças por aí. Amargou insegurança pela baixa aceitação dos trabalhos - ditos experimentais - e, entre colegas 'tropicalientes' como Gil, Caetano, Gal Costa e Bethânia, era patinho feio.
Viveu na relativa obscuridade até que em 86 - ou 89 - o David Byrne, aquele lá, pesquisando uma pagodêra aqui no Brasil, desempoeirou um tal de "Estudando o Samba", de 1975 - ou 6. Parece que o músico, fotógrafo e também designer, levou o disco pra casa achando que se tratava de uma obra didática. Ficou impressionado com o que ouviu e chamou o Zé pra inaugurar sua gravadora, a Luaka Bop.
As críticas, de gente grande lá de fora, deram conta do recado e daí pra frente a coisa desenrolou pro baiano.
Por causa do Byrne e de todas as outras coisas, o Tom Zé teve a oportunidade de parir outra obra-prima em 2005. "Estudando o Pagode", o penúltimo, ignora as regras de novo e assiste ao conservadorismo parando pra entender.
E eu acho que é isso aí. O Zé nos dá música eterna, que dura enquanto tiver gente pra prestar atenção. E eu, sinceramente, acho que todo mundo deveria prestar.
Valeu!
T.
Como se o violão fosse engolir a felicidade a qualquer momento, criando uma aflição cortante em forma de beleza descomunal. O baixo estalado, encorpado, vem pra acompanhar a dança e guia a lady até o fim...
O Tom Zé é formado no Conservatório de Música da Universidade Federal da Bahia, dedicou boa parte da carreira à pesquisa e usou a música pra contar o que se passou nas andanças por aí. Amargou insegurança pela baixa aceitação dos trabalhos - ditos experimentais - e, entre colegas 'tropicalientes' como Gil, Caetano, Gal Costa e Bethânia, era patinho feio.
Viveu na relativa obscuridade até que em 86 - ou 89 - o David Byrne, aquele lá, pesquisando uma pagodêra aqui no Brasil, desempoeirou um tal de "Estudando o Samba", de 1975 - ou 6. Parece que o músico, fotógrafo e também designer, levou o disco pra casa achando que se tratava de uma obra didática. Ficou impressionado com o que ouviu e chamou o Zé pra inaugurar sua gravadora, a Luaka Bop.
As críticas, de gente grande lá de fora, deram conta do recado e daí pra frente a coisa desenrolou pro baiano.
Por causa do Byrne e de todas as outras coisas, o Tom Zé teve a oportunidade de parir outra obra-prima em 2005. "Estudando o Pagode", o penúltimo, ignora as regras de novo e assiste ao conservadorismo parando pra entender.
E eu acho que é isso aí. O Zé nos dá música eterna, que dura enquanto tiver gente pra prestar atenção. E eu, sinceramente, acho que todo mundo deveria prestar.
Valeu!
T.
alta costura na câmara
"- Vou aprender com os políticos com experiência, mas não me ensinarão a roubar porque eu, por pouco, não vou me sujar. Tudo dependerá de quanto me ofereçam para votar os projetos do governo."
deputado federal eleito, Clodovil
O que será que ele vai fazer lá dentro?
deputado federal eleito, Clodovil
O que será que ele vai fazer lá dentro?
o que eu SEI de politica?
"Voto de Cabresto - Reações de militantes políticos são tão cegas quanto a de viciados em drogas, diz estudo sobre o cérebro.
'O Alckmin é muito superior.'
'Não: ninguém é melhor que o Lula!'
Às vésperas da eleição presidencial, discussões como essa acontecem em todos os cantos do país. Você sabe dizer qual dos lados está com a razão? Se sabe, sua resposta está errada. E se pensou 'Nenhum, o melhor é o do meu partido!', também não tem razão nenhuma. Calma, não se ofenda. É que, segundo um estudo da Universidade Emory (EUA), nem você nem ninguém com preferência política pode ser racional numa discussão. E o motivo é simples: o cérebro não tem acesso à razão nessas horas.
No estudo da Emory, 30 pessoas filiadas aos principais partidos americanos (Republicano e Democrata) foram colocadas em máquinas de ressonância magnética e tiveram atividade cerebral monitorada enquanto liam trechos de frases de George W. Bush e John Kerry da época em que eles eram candidatos à Presidência. Em seguida, pediu-se aos voluntários que apontassem contradições no discurso dos candidatos.
Quando a tarefa foi realizada com o candidato oponente, tudo ocorreu como o esperado: a área responsável pelo julgamento racional entrou em funcionamento. Mas, na hora de falar dos erros do candidato do coração, os voluntários perderam a razão. 'Não houve nenhum aumento de atividade nas partes do cérebro envolvidas com o raciocínio lógico. Em vez disso, vários circuitos neurais envolvidos com a emoção se acenderam', afirma Drew Westen, líder da pesquisa.
A avalanche emocional no cérebro dos partidários desligou as áreas que controlam sentimentos negativos, como tristeza e desgosto, e ligou o circuito neural de recompensa, o mesmo que é acionado quando um viciado se droga. Com isso, eles ficaram mais preparados para defender cegamente o candidato favorito. 'O resultado é que as crenças do partidário foram reforçadas e quase nenhum dado novo foi levado em conta', diz Westen. O cientista acredita que a razão some do cérebro não só na política, mas também em todos os assuntos nos quais há interesse pessoal inconsciente, desde a religião até a ciência. Você pode discordar. Mas será que está usando a razão?"
Rodrigo Rezende_Super Interessante_agosto 2006
(Valeu, Thi, por me lembrar dessa reportagem!)
É por essas e outras que eu confio mais nos meus motivos de escolha. Mesmo com uma boa dose de ignorância política. Porque aqueles senhores que se colocaram em frente às câmeras ontem tinham todo o conhecimento, todas as respostas dentro da cabeça, mas só fizeram se apoiar em ataques pré-arranjados um ao outro. O Alckmin, todo "não sou tão fino assim", subiu nas tamancas e fez cara de furiosa. O Lula, todo "não sou tão tosco assim", não desceu do salto e ainda ficou chamando a atenção do coleguinha. Ah, faz favor! O povo merecia que ambos fossem mais específicos em todos os assuntos, que se contivessem e mostrassem afinal PORQUE votar em um e não no outro. Porque o Alckmin não vai roubar como o PT? Estranho seria ele dizer que vai... Porque o Lula não precisava saber de nada com antecedência, só punir depois? Político perdendo cargo e sendo eleito deputado meses e até dias depois, é punição? (isso não depender só dele não é desculpa)
Gente, cadê proposta concisa? Isso é falatório! Falatório que deixa ainda mais inflados os eleitores do PT e os eleitores do PSDB, e que continua deixando falando sozinhos os mais pobres, os mais ignorantes que eu - porque não têm cultura, acesso à informação, capacidade de análise.
Então eu, que tô aprendendo sobre política com a corda no pescoço, não me meto em discussões detalhadas porque posso, sim, falar besteira das boas. Mas, caros amigos politizados, não encham a minha santa paciência com digníssimas mensagens de ataque a um e a outro candidato. Porque eu prefiro a ignorância, que se corrige com estudo, à cegueira.
E eu vou votar no Ricardo Boechat!
(Lu)
'O Alckmin é muito superior.'
'Não: ninguém é melhor que o Lula!'
Às vésperas da eleição presidencial, discussões como essa acontecem em todos os cantos do país. Você sabe dizer qual dos lados está com a razão? Se sabe, sua resposta está errada. E se pensou 'Nenhum, o melhor é o do meu partido!', também não tem razão nenhuma. Calma, não se ofenda. É que, segundo um estudo da Universidade Emory (EUA), nem você nem ninguém com preferência política pode ser racional numa discussão. E o motivo é simples: o cérebro não tem acesso à razão nessas horas.
No estudo da Emory, 30 pessoas filiadas aos principais partidos americanos (Republicano e Democrata) foram colocadas em máquinas de ressonância magnética e tiveram atividade cerebral monitorada enquanto liam trechos de frases de George W. Bush e John Kerry da época em que eles eram candidatos à Presidência. Em seguida, pediu-se aos voluntários que apontassem contradições no discurso dos candidatos.
Quando a tarefa foi realizada com o candidato oponente, tudo ocorreu como o esperado: a área responsável pelo julgamento racional entrou em funcionamento. Mas, na hora de falar dos erros do candidato do coração, os voluntários perderam a razão. 'Não houve nenhum aumento de atividade nas partes do cérebro envolvidas com o raciocínio lógico. Em vez disso, vários circuitos neurais envolvidos com a emoção se acenderam', afirma Drew Westen, líder da pesquisa.
A avalanche emocional no cérebro dos partidários desligou as áreas que controlam sentimentos negativos, como tristeza e desgosto, e ligou o circuito neural de recompensa, o mesmo que é acionado quando um viciado se droga. Com isso, eles ficaram mais preparados para defender cegamente o candidato favorito. 'O resultado é que as crenças do partidário foram reforçadas e quase nenhum dado novo foi levado em conta', diz Westen. O cientista acredita que a razão some do cérebro não só na política, mas também em todos os assuntos nos quais há interesse pessoal inconsciente, desde a religião até a ciência. Você pode discordar. Mas será que está usando a razão?"
Rodrigo Rezende_Super Interessante_agosto 2006
(Valeu, Thi, por me lembrar dessa reportagem!)
É por essas e outras que eu confio mais nos meus motivos de escolha. Mesmo com uma boa dose de ignorância política. Porque aqueles senhores que se colocaram em frente às câmeras ontem tinham todo o conhecimento, todas as respostas dentro da cabeça, mas só fizeram se apoiar em ataques pré-arranjados um ao outro. O Alckmin, todo "não sou tão fino assim", subiu nas tamancas e fez cara de furiosa. O Lula, todo "não sou tão tosco assim", não desceu do salto e ainda ficou chamando a atenção do coleguinha. Ah, faz favor! O povo merecia que ambos fossem mais específicos em todos os assuntos, que se contivessem e mostrassem afinal PORQUE votar em um e não no outro. Porque o Alckmin não vai roubar como o PT? Estranho seria ele dizer que vai... Porque o Lula não precisava saber de nada com antecedência, só punir depois? Político perdendo cargo e sendo eleito deputado meses e até dias depois, é punição? (isso não depender só dele não é desculpa)
Gente, cadê proposta concisa? Isso é falatório! Falatório que deixa ainda mais inflados os eleitores do PT e os eleitores do PSDB, e que continua deixando falando sozinhos os mais pobres, os mais ignorantes que eu - porque não têm cultura, acesso à informação, capacidade de análise.
Então eu, que tô aprendendo sobre política com a corda no pescoço, não me meto em discussões detalhadas porque posso, sim, falar besteira das boas. Mas, caros amigos politizados, não encham a minha santa paciência com digníssimas mensagens de ataque a um e a outro candidato. Porque eu prefiro a ignorância, que se corrige com estudo, à cegueira.
E eu vou votar no Ricardo Boechat!
(Lu)
Lula X Alckmin no molho shoyu
Por acaso a Lu entrou na UOL, lá pelas 8:00 e tava anunciado o debate na Band, dos figuras. A gente pegou logo do começo e assistiu até o final do penúltimo bloco.
Temos que confessar que nossa ignorância política atrapalha bastante nessas horas, mas eu fico imaginando, qual o tipo de eleitor que nessa altura da disputa troca o voto? Qual a real utilidade de um evento como esse debate pro cara indeciso?
O Geraldão parecia que tinha que fugir pra dar um barro. O Lula, se bobear, tava com medo de ter que limpar... Os dois completamente despreparados emocionalmente, sem a menor condição.
Algum dos dois vai dirigir o trio elétrico por mais 4, hein?
E eu vou votar no Joelmir Betting. Ha! E prometo aprender mais sobre politica. E esse blog vai ajudar!
Mas por enquanto, a coisa acabou em macarrão. Aí:
Um peito de frango cozido, desfiado grosso e refogado em azeite, alho, pouco vinagre, meio caldo de carne e o fundo da panela de shoyu.
Meio pacote de macarrão cozido na água do frango, com sal e óleo.
Quando o shoyu secar bastante, cinco tomates italianos descascados e picados. Pouco tempo no fogo.
O macarrão escorrido no fim.
Pra gente, algum shoyu a menos na próxima; diminui o sal.
Agora, pra baixar a euforia das criaturas...
Temos que confessar que nossa ignorância política atrapalha bastante nessas horas, mas eu fico imaginando, qual o tipo de eleitor que nessa altura da disputa troca o voto? Qual a real utilidade de um evento como esse debate pro cara indeciso?
O Geraldão parecia que tinha que fugir pra dar um barro. O Lula, se bobear, tava com medo de ter que limpar... Os dois completamente despreparados emocionalmente, sem a menor condição.
Algum dos dois vai dirigir o trio elétrico por mais 4, hein?
E eu vou votar no Joelmir Betting. Ha! E prometo aprender mais sobre politica. E esse blog vai ajudar!
Mas por enquanto, a coisa acabou em macarrão. Aí:
Um peito de frango cozido, desfiado grosso e refogado em azeite, alho, pouco vinagre, meio caldo de carne e o fundo da panela de shoyu.
Meio pacote de macarrão cozido na água do frango, com sal e óleo.
Quando o shoyu secar bastante, cinco tomates italianos descascados e picados. Pouco tempo no fogo.
O macarrão escorrido no fim.
Pra gente, algum shoyu a menos na próxima; diminui o sal.
Agora, pra baixar a euforia das criaturas...
sábado, outubro 07, 2006
Lançamento Gibi Erótico
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